O novo primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, se reunirá nesta segunda e terça-feira com a cúpula da UE (União Europeia) para apresentar seu programa de governo e reafirmar o compromisso firmado com seus parceiros europeus para obter assistência financeira.
Assim, Papademos viajará para Bruxelas para se reunir na segunda-feira com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, antes de se encontrar na terça-feira em Luxemburgo com o líder do eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
Na última sexta-feira, Papademos conversou em Atenas com os chefes da missão do FMI (Fundo Monetário Internacional), do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, que chegaram à capital grega para supervisionar os progressos alcançados com o programa de austeridade.
Na reunião foi tratado "o aspecto político" das medidas de economia e as reformas, uma condição para a entrega de um lance de 8 bilhões de euros de um primeiro empréstimo de 110 bilhões concedidos em maio de 2010.
Além disso, a missão constatou o apoio dos dois partidos majoritários, o socialista Pasok e o conservador Nova Democracia, à criação do governo de união nacional, que obteve na semana passada o voto de confiança do Parlamento.
Mesmo assim, o líder conservador, Antonis Samaras, resiste a deixar por escrito o compromisso de cumprir as medidas estipuladas com a zona do euro, uma exigência que a União Europeia reiterou como condição ao segundo resgate de 130 bilhões estipulado em outubro passado.
O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, afirmou na sexta-feira que não serão aplicados cortes adicionais de salários e pensões, nem haverá alta de impostos "com a condição de que sejam aplicados os que já existem, que são pesados e dolorosos".
Os orçamentos de 2012, que preveem o quinto ano da contração da economia e mais desemprego, serão debatidos no Parlamento a partir de 3 de dezembro e devem ser aprovados no dia 7.
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