“Esta história começa em 2003, quando o euro ainda era um bebê. Na época, Alemanha e França eram os países que relaxaram com os déficits públicos e as dívidas”, afirmou em Tóquio.
Monti, que substituiu o magnata Silvio Berlusconi em novembro para tentar salvar a terceira maior economia da Zona do Euro, ameaçada de ser arrastada pela crise da dívida, recordou que o Conselho Europeu decidiu não penalizar as duas principais economias do bloco.
“O Conselho Europeu, então dirigido pela Itália, que assumia a presidência, disse que, ao contrário da proposta da Comissão Europeia, não chamaria a atenção de Alemanha e França, apesar dos déficits que superavam 3% do Produto Interno Bruto”, destacou.
Monti era na época o comissário europeu da Concorrência.
“Certamente, se o pai e a mãe da Zona do Euro não respeitam as regras, não se pode esperar qua a Grécia faça isso”, completou.
De Carta Capital
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