Blog do curso de Relações Internacionais 2011 da Universidade Federal da Paraíba

domingo, 13 de novembro de 2011

Milhares de sírios vão às ruas em apoio ao regime Assad


Milhares de manifestantes saíram neste domingo às ruas de diversas cidades da Síria para apoiar o regime do ditador Bashar Assad e contestar a resolução da Liga Árabe de suspender a participação do país no organismo.

Manifestantes a favor do governo de Assad foram às ruas em DamascoEm Damasco, vários homens --entre eles, alguns com uniforme militar--, mulheres e estudantes se manifestaram para denunciar o que consideram uma resolução ilegal da Liga Árabe e uma conspiração contra a Síria.

Os participantes do protesto levavam fotografias de Assad e bandeiras sírias, enquanto cantavam lemas em apoio ao líder. "Mantenha a luta, herói, e lhe daremos nosso apoio, Assad", gritava o adolescente Said Salama, sentado nos ombros de um companheiro de protesto.

Outro dos manifestantes, Mohammed, um estudante universitário de 23 anos, levava um cartaz que dizia: "Siga com tuas reformas, Assad, e estaremos por trás de ti, sempre".


A grande mobilização forçou a interdição do trânsito e o fechamento de várias lojas no centro da capital.
Além da manifestação de Damasco, novas mobilizações ocorrem neste domingo em apoio a Assad em Latakia, Deir ez Zor, Hasaka e Aleppo, segundo a televisão síria, que mostrou imagens dos fatos.

Ao contrário de sábado à noite, a jornada de manifestações deste domingo, batizada como "manifestação do milhão", transcorre sem incidentes violentos.
No sábado à noite, vários manifestantes partidários do regime de Damasco, munidos com paus e facas, invadiram a embaixada da Arábia Saudita, situada a três quadras de distância da sede do governo de Assad, em uma das áreas mais policiadas da capital.

A embaixada do Catar também foi atacada, assim como os consulados da Turquia e da França em Latakia, 330 quilômetros ao norte de Damasco, segundo testemunhas.
A Liga Árabe decidiu no sábado suspender a Síria da organização e pedir sanções econômicas e políticas contra o regime de Damasco, que acusou a decisão de estar submetida aos interesses americanos.

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