Resumão
História Econômica Geral
1- O CAPITALISMO: definições e conceitos; As economias não-capitalistas
a) Capitalismo
- Sistema econômico de trabalho assalariado e livre; Apenas com coerção econômica;
- Mão de obra é mercadoria;
- Produção: mercadorias;
- O que rege a produção é o valor de troca;
- Os fatores de produção também são mercadorias: Terra, Capital (K) e trabalho;
- No que toca a vida social, a sociedade capitalista apresenta igualdade forma. É necessário que os indivíduos sejam juridicamente iguais para que eles possam celebrar contrato;
- O Estado é Laico( Estado que não admite como seu fundamento nenhuma concepção teológica e com plena autonomia em relação à Igreja);
- O Estado é soberano;
- A sociedade é dividida por classes:
- BURGUESES
- PROLETARIADO
- Uma sociedade capitalista possui leis “histórico-naturais”(MARX”. São ditas Leis Históricas pois sempre tem um começo e fim, e naturais pois elas se repetem( apresentam um padrão).
b) Economia não-capitalista (natural)
- Economia de subsistência (valor de uso – não visa obtenção de lucro e acumulação);
- Os produtores estão ligados aos meios de produção (a terra);
- Baixa divisão social do trabalho;
- Existem poucas trocas, em geral não monetárias (escambo);
- O camponês apenas troca o excedente;
- Parte da produção é transferida → transferência coercitiva;
- Regida pela tradição ( em geral pela tradição religiosa) e não por contrato;
- Há grande dependência dos recursos naturais.
2- O feudalismo e a transição para o capitalismo
a) Feudalismo: Economia Pré-capitalista (única)
- ALTA IDADE-MÉDIA:
- V → XI
- Período de invasões e isolamento insular da Europa.
- BAIXA IDADE-MÉDIA
- XI → XV
- Período de crescimento demográfico;
- Volta a haver comércio externo;
- Ressurgimento das cidades;
- Surge a burguesia proveniente do comércio e artesanato;
- Do ponto de vista político surge a figura dos príncipes;
- Dentro desse período, o século crucial é o XIV devido a catástrofe demográfica e a crise do feudalismo.
b) Sistema econômico do feudalismo
- Economia Natural
- Trabalho servil consistia no traço principal nas relações de produção;
- Subordinação senhorial que se dá pela transferência da produção(transferência coercitiva) como também pelo trabalho na terra particular do senhor feudal(corveia).
c) Origem do Capitalismo e Crise no Feudalismo( Ralph Davis 1460-1560)
- Crescimento demográfico → bases frágeis por dependência da terra;
- Aumento da produção agrícola, mas não crescia a produtividade;
- Mercantilização da economia europeia por causa da pressão sobre as terras;
- Concentração da renda;
- Demanda de bens de luxo;
- A relação do trabalho servil se transforma em renda monetária → Império Carolíngio;
- Arrendamento de terras com interesse na obtenção de moedas;
- Produção agrícola capitalista por conta do arrendamento de terra para os burgueses;
- Transformação de trabalhadores servis em trabalhadores assalariados;
- Subordinação do trabalho ao capital → acontece por causa da transformação de uma produção de subsistência para uma produção capitalista;
- Industria artesanal → produção doméstica(rural);
- Endividamento do produtor;
- “PUTTING-OUT-SYSTEM”;
- Processo de penetração de capital mercantil na produção;→ Há um avanço geral da organização capitalista na produção. Havendo isso, a produção voltada ao mercado é crescente. Com o crescimento do mercado, a divisão social do trabalho aumenta, surgindo a especialização do trabalho.
- Propriedade privada (fortalecimento desse conceito) dos meios de produção.
d) A transição do feudalismo ao capitalismo
- Dois sentidos possíveis do conceito:
- Fase de AQUISIÇÃO → Bens, terra;
- Fase de REALIZAÇÃO → Meios de produção.
- Condições para que a acumulação se convertesse em investimento capitalista-industrial:
- Mão de obra assalariada;
- Acumulação de capital;
- Cerramentos.
e) Acumulação de capital(k)
- Mercado externo
- Comércio à distância + produção industrial
- MERCANTILISMO (Metalismo)
- Índice de crescimento econômico;
- Ter balança favorável (+)
- Manufaturas
- Bens primários
- Monopólio – fugir do mercado capitalista → vai se aplicar com excelência nas colônias
- No MERCANTILISMO poder e riqueza (geravam guerras) andavam juntos;
- Estado Agente + Capital Mercantil;
- Cias. De Comércio
3- A EXPANSÃO ULTRAMARINA EUROPÉIA
- Mediterrâneo → Atlântico (séc. XVI)
- PIONERISMO PORTUGUÊS
- Técnicas/Geográficas
- Político/ideológicos
a)Causas Materiais
- Comércio
- Moeda(metais)
- Fonte: África
- Fontes de especiarias;
- Ilhas
- Índico
b) Comércio Oriental
- Rota da índia (séc. XVI)
- Monopólio
- Feitorias: Entrepostas
- Bens de Luxo
c) Comércio do Atlântico
- Açúcar → Comodoty
- Colonização → Plantation
- S. Tomé
d) Conjunturas (positivas e negativas)
- Séc. XVI: Ibéricos (século longo) → positivo
- Séc. XVI: Nordeste europeu – Holandeses e Ingleses – (século da crise geral) → negativo
- Séc. XVIII: “BOOM” do comércio colonial (antigo sistema colonial) Antigo Regime
4- A ECONOMIA MUNDO EUROPÉIA
a) Economias-mundo x economia mundial
- ECONOMIA MUNDIALEstende-se à terra inteira: representa “o mercado de todo universo”, “o gênero humano ou toda aquela parte do gênero humano que faz comércio e hoje constitui, de certo modo, um único mercado”.
- ECONOMIA-MUNDOEnvolve apenas um fragmento do universo, um pedaço do planeta economicamente autônomo, capaz, no essencial, de bastar a si próprio e ao qual suas ligações e trocas internas conferem certa unidade orgânica.É a soma de espaços individualizados, econômicos e não econômicos, agrupados por ela; que a economia-mundo representa uma enorme superfície(em princípio, é a mais vasta zona de coerência em determinada época, em uma região determinada do globo); que, habitualmente, ela transcende os limites dos outros grupos maciços da história.
b) Características da economia mundo
- O espaço de uma economia mundo varia lentamenteOs limites de uma economia-mundo situam-se onde começa uma outra economia do mesmo tipo, ao longo de uma linha, ou melhor, de uma zona que, de um e outro lado, não há vantagem, economicamente falando, em transpor, a não ser em casos excepcionais.A fronteiras dessas economias se apresentam como zonas pouco animadas, inertes.
- Uma cidade capitalista dominanteUma economia-mundo possui sempre um polo urbano, uma cidade no centro da logística dos seus negócios: as informações, as mercadorias, os capitais, os créditos, os homens, as encomendas, as cartas comerciais chegam a ela e dela voltam a sair. Nela, quem dita as leis são grandes comerciantes, por vezes excessivamente ricos.
- Dominações urbanas mais ou menos completasA expressão cidades dominantes não deve fazer crer que se trate sempre do mesmo tipo de sucessos e de forças urbanas: ao longo da história, essas cidades centrais vão sendo mais ou menos bem armadas e as suas diferenças e insuficiências relativas, vistas de perto, introduzem repetições bastante corretas.A história sucessiva das cidades dominantes da Europa, a partir do século XIV, desenha antecipadamente a evolução das economias-mundo subjacentes, mais ou menos ligadas e tensas, oscilando entre centragens fortes e centragens fracas. Essa sucessão esclarece também os valores variáveis das armas da dominação: navegação, negócios, indústria, crédito, poder ou violência política...
- Diversas zonas são hierarquizadasAs diversas zonas de uma economia-mundo estão voltadas para um mesmo ponto, o centro: “polarizadas”, constituem já um conjunto com múltiplas coerências. E, uma vez estabelecidas, as ligações perduram.
- O esquema espacial da economia-mundoUma economia-mundo é um encaixe, uma justaposição de zonas ligadas entre si, mas a níveis diferentes.
- CENTRO RESTRITOReúne tudo o que há de mais avançado e de mais diversificado.
- PERIFERÍASão regiões pobres, arcaizantes, onde o estatuto social dominante é muitas vezes a servidão ou mesmo a escravatura. São regiões que mal entraram na economia monetária. Regiões em que a divisão do trabalho mal começou; em que os preços monetários, quando praticados, são irrisórios.
- ZONAS EXTERNASZonas econômicas que se relacionava com as economias mundo mas não por necessidade extrema. Suas economias não dependiam das economias mundo. Sendo assim, uma quebra nessa relação não significaria grandes prejuízos para a Zona Externa.
2 comentários:
humm... adoro!
ta de parabéns Saulo
fazendo o trabalho do representando da sala
kkkkkkkkkkk
Victor
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